O Domingo de Paris
lembra-me o desaparecido
que sentia comovido
os domingos de Paris:
Porque um domingo é família,
é bem-estar, é singeleza.
E os que amam a beleza
nao têm bem-estar nem família.
lembra-me o desaparecido
que sentia comovido
os domingos de Paris:
Porque um domingo é família,
é bem-estar, é singeleza.
E os que amam a beleza
nao têm bem-estar nem família.
comovente confissão, a maldição do poeta, estar só, não ter familia como tinha o desconhecido, o desaparecido diz ele, pois assim seria para ele msc em paris, para outros nem tanto ou o oposto, na verdade paris tragou alguns portugueses, pintores, poetas, nem todos, não eça que de poesia nada percebia, escada o pintor dos ossos por aí ficou, amadeo não sei como foi, creio que se deu melhor e era dandy e boémio, vendia quadros, pois antonio nobre foi outro caso, pobre d'ele do lusiada coitado, mas agora msc dá mote para outros poetas, vi o meu país derramado pela gare de austerlitz tambem diz muito e essa continuidade poesia paris poeta português emigrante diplomata é interessante, pois vamos ver o desenvolvimento do tema, já vou, etc etc
ReplyDeleteA 'velha senhora' diz-se-me surpreendida por ver o longo poema "Dispersão" (22 quadras e um dístico), de Mário de Sá Carneiro, aqui reduzido a duas quadras que, por sinal, vêm entre parênteses no original.
ReplyDeleteQuanto ao caro Patrício Branco, a senhora não se conforma com o "etc etc":
etc etc penetra-
-me de nervoso miudinho
branco não se compenetra
nem eu tampouco adivinho
se interpela ou interpreta
etc etc sozinho
etc etc é do vinho?
nesse caso etc etc
me abespinho mas alinho
se for fresco e alvarinho
Acalme-se, Velha Senhora. E prefira Palácio da Brejoeira: refine nos alvarinhos, que a vida já tem por demais nervoseira! Com amizade, etc, etc
ReplyDeleteAlcipe