Paris s'éveille.
Mais moi je veille toujours.
Je veille sur les SDF qui occupent le trottoir.
Je veille sur les putes qui allument les phares de leurs voitures
mais n'arrivent jamais à allumer nos désirs.
Je veille et je flâne toute la nuit
dans la grande banlieue
de Paris.
Si.
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O Doutor é de força! Foi buscar esse meu poema ao meu "Poétaire d'Aubervilliers", ed. Foch de l'Inde, 2004 (aliás, esgotado, segundo a Amazon) e não teve a coragem de citar a fonte.
ReplyDeleteJá agora, conviria também que esclarecesse que o "Madrugadas de la Courneuve" é uma recolha de sextilhas, de recorte neo-realista ("há em Azenha um cheiro do Alegre dos bons tempos", escrevia Maria Dionísia, na rubrica "literatura rubra", de "O Militante", nº 32, 4ª série, edição da Primavera), que me surgiram à ideia na "Fête de l'Huma", em la Courneuve, quando aí ajudei a montar e a servir de segurança nocturna à bancada do nosso Partido.
Do nosso? Do seu...
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