A QUEDA DO IMPÉRIO (Ronaldo Azenha de Noisiel)
Não foi para nos desfazermos neste pó e nesta lama
que inventámos a História, a memória e a mudança.
Os homens fazem a História? Não, agora a História é feita em gabinetes,
pagos por quem pode e por quem tem.
E já nem é produzir mercadorias o objectivo:
o objectivo é produzir activos financeiros tóxicos
e fugir para as Ilhas Caimão, quando tudo cair.
Quando tudo cair.
Nota de Alcipe : Poema demasiado explícito na sua mensagem política. Neo-realismo requentado, como é próprio da ideologia do seu autor...
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Pois é, Doutor, assim não nos entendemos. Citar metade do meu texto não é sério. Como diria um amigo meu (que o Doutor não conhece), "descontextualizar é uma forma oportunista de rapar o tacho da escrita". Se tiver coragem para publicar, aqui vai o resto do meu texto:
ReplyDeleteQuando tudo cair?
Mas será que tudo cai quando a vontade ainda existe?
A voz do povo é a voz da razão que dará sempre a mão
aos que nos estendem o braço da alegre fraternidade.
Ah! se eu pudesse voltar atrás!...
Ah! Se eu pudesse votar atrás!...
“Só sei que nada sei!”, dizia alguém um dia
Quando aprenderemos?
Reinaldo Azenha de Noisiel (Pont de Sèvres)
Votar atrás? Ó homem, só se deve votar para a frente...
ReplyDeletebom termos agora o poema completo, que é em 2 actos.
ReplyDeleteobrigado pela sua solidaridade, Patrício Branco.
ReplyDeleteRespeitosos cumprimentos
Ronaldo Azenha de Noisiel (Pont de Sèvres)