"Público" de 20 de outubro de 2011:
A meio de Setembro, Miguel Portas, deputado do grupo Esquerda Unitária Europeia, fez uma proposta por escrito à comissão de orçamento do PE de um corte de 25% nas despesas gerais dos rendimentos dos deputados, que inclui gestão do gabinete, como correio ou "agrafos". Isto representaria menos mil euros mensais por eurodeputado ou um bolo total de nove milhões, segundo as suas contas.
E diz: "A única questão é saber se os deputados que não têm nenhuma hesitação de, nos seus próprios países, aplicar medidas de austeridade draconianas têm a coragem de não considerar intocáveis os seus rendimentos."
À excepção dos eurodeputados eleitos através do Bloco de Esquerda, mais nenhum português assinou a proposta de redução nas despesas.
A eurodeputada pelo PS Ana Gomes disse ontem que não o fez porque há um compromisso dos socialistas em relação à proposta de orçamento. Mas se for, de facto, a votos, Ana Gomes decidirá a favor. "Numa altura destas faz todo o sentido. Faz sentido que os deputados tenham dinheiro para fazer o seu trabalho, mas também devem fazer cortes nos seus rendimentos. É um corte simbólico, não posso ser contra", disse.
A meio de Setembro, Miguel Portas, deputado do grupo Esquerda Unitária Europeia, fez uma proposta por escrito à comissão de orçamento do PE de um corte de 25% nas despesas gerais dos rendimentos dos deputados, que inclui gestão do gabinete, como correio ou "agrafos". Isto representaria menos mil euros mensais por eurodeputado ou um bolo total de nove milhões, segundo as suas contas.
E diz: "A única questão é saber se os deputados que não têm nenhuma hesitação de, nos seus próprios países, aplicar medidas de austeridade draconianas têm a coragem de não considerar intocáveis os seus rendimentos."
À excepção dos eurodeputados eleitos através do Bloco de Esquerda, mais nenhum português assinou a proposta de redução nas despesas.
A eurodeputada pelo PS Ana Gomes disse ontem que não o fez porque há um compromisso dos socialistas em relação à proposta de orçamento. Mas se for, de facto, a votos, Ana Gomes decidirá a favor. "Numa altura destas faz todo o sentido. Faz sentido que os deputados tenham dinheiro para fazer o seu trabalho, mas também devem fazer cortes nos seus rendimentos. É um corte simbólico, não posso ser contra", disse.
Comoveu-me Alcipe, porque sempre apoie este projecto do Miguel.
ReplyDeleteMas, vai-me perdoar, era preferível que a acutilante Ana Gomes, tão brutal a criticar os outros, tivesse tido a coragem de romper o compromisso socialista para apoiar e assinar o compromisso de reduzir as despesas. É esta esquerda, instalada, que eu degluto com dificuldade. Para mim, estas posições são demasiado à direita...