Edvard Munch
Diz-me devagar uma palavra
que torne em música todas as paisagens,
que se ponha bem à frente dos sentidos
e roube toda a beleza aos horizontes.
Depois, pobre e escura e desdenhosa,
volta-te de frente para nós:
é verdade, não merecemos a poesia.
Mas a vida, não a deixámos para ti.
claro que há mais munch para alem do grito, esta opaca p ex voltada de frente para nós, devia estar frio, as mãos metidas nas mangas, ou nos bolsos, o horizonte é curto, uma sombra, um vulto, não percebo, mas há calma na senhora, desdenhosa não sei, pobre não sei, saiu de casa ou volta para casa? dirá afinal alguma palavra? olhará pela janela de vez em quando?
ReplyDeleteOpaca só a morte, porque " a vida não a deixámos para ti"!
ReplyDeleteGosto muito de Munch, que é o contrário de mim...