É em vão? Talvez o seja.
Estarão fora de moda:
versos em que me reveja,
como saudade da prosa*...
Não sei porque vou teimar
na redondilha maior,
quando o verso vai saltar
dentro de um computador
e partir ao vosso encontro
na rede da internet,
como anacrónico monstro
que não cabe onde se mete!
É em vão? É, certamente.
Mas ele há vícios piores!
Seja pois como um presente
para os meus trinta leitores...
*cf. Manuel António Pina, Poesia, saudade da prosa
Estarão fora de moda:
versos em que me reveja,
como saudade da prosa*...
Não sei porque vou teimar
na redondilha maior,
quando o verso vai saltar
dentro de um computador
e partir ao vosso encontro
na rede da internet,
como anacrónico monstro
que não cabe onde se mete!
É em vão? É, certamente.
Mas ele há vícios piores!
Seja pois como um presente
para os meus trinta leitores...
*cf. Manuel António Pina, Poesia, saudade da prosa
E a leitora aqui agradece e pede que venham muitos mais, assim ou como a inspiração lhe ditar.
ReplyDeleteObrigada!
a redondilha maior satisfaz sem duvida o leitor que agradece o verso quando assim o encontra e lê frente ao computador, etc etc
ReplyDeleteA 'velha senhora' gosta muito de ler poesia mas - hélas! - nāo perde a mania de fazer rimalhices:
ReplyDeletepoetar nunca é em vāo
rimalhar é-o por certo
mesmo assim eu velha nāo
renuncio ao desacerto
de rimar na brincadeira
sem ninguém que ler me queira
Diz-me a 'velha senhora' que se esqueceu de agradecer devidamente:
ReplyDeletemui contente pla presente
redondilha bem ritmada
ri-rimalho sorridente
nela eu velha enrodilhada
e agradeço digo amor
bebo um copo plo autor