" Grâce aux divisions morbides que la folie des nationalités a mises et met encore entre les peuples de l’Europe, grâce aussi aux politiciens à la vue courte et aux mainspromptes qui règnent aujourd’hui à l’aide du patriotisme, sans soupçonner à quel point leur politique de désunion ne peut nécessairement être qu’une politique d’entracte, – grâce à tout cela et à bien des choses encore qu’on ne peut dire aujourd’hui, on néglige ou on déforme de manière arbitraire ou mensongère les signes univoques par lesquels s’expriment la volonté de l’Europe de devenir une. Chez tous les hommes un peu profonds et d’esprit large qu’a vu ce siècle, c’était le but unique du travail secret de leur âme que de frayer les voies d’une nouvelle synthèse et de tenter de réaliser en eux-mêmes l’Européen à venir : ce ne fut jamais que dans les régions superficielles de leur intelligence, ou aux heures de défaillance, l’âge venu, qu’ils appartinrent à une " patrie ", – ils ne faisaient que se reposer d’eux-mêmes en devenant des " patriotes ". Je pense à des hommes tels que Napoléon, Goethe, Beethoven, Stendhal, Heinrich Heine, Schopenhauer...” (aphorisme 256)
NIETZSCHE, "Par delà le bien et le mal", 1886
NIETZSCHE, "Par delà le bien et le mal", 1886
Meu caro Alcipe serei uma bárbara, mas cada vez creio menos na Europa. E unida não creio mesmo.
ReplyDeleteAo contrário, cada vez creio mais nos portugueses!
NIETZSCHE !? ....a seguir ao jantar ?...Não obrigada ! :)
ReplyDeleteum poema de Nietzsche
ReplyDeleteParaíso
gelo liso
para quem sabe dançar.
Ouso completar
ReplyDelete...e não cai.
Mas se cai,
levanta-se, diz ai
e volta a dançar.
Que o Nietzsche me perdõe e o Alcipe também!
Ai! Ser culto custa muito e vale pouco...
A mim nao me envergonha, mas o velho Frederico ficou sentido...
ReplyDeleteQue quer Alcipe? Eu tenho muita dificuldade com os alemães e, mais ainda, com este Senhor que era o "amor" da minha professora de filosofia, certamente a pessoa que conheci com menos sentido do humor.
ReplyDeleteE o Frederico, convenhamos, também é muito sério. Nem a Lou Andreas Salomé a quem pediu a mão suavizou a sua razão.
A estima por Schopenhauer, a opção pela nacionalidade suíça e a figura paterna de Wilhelm Ritschl, confesso humildemente, não me atraem.
Portanto, se o meu amigo não se ofendeu, o Frederico vai ter que se desofender. Agora a sério, esta época, riquíssima, tem algo que me desagrada. Pode perceber-me?
Mas amo de paixão Mozart!
Pois pode compará-los nos meus posts seguintes, que lhe dedico
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