CAPITAL
Casas, carros, casas, casos.
Capital
encarcerada.
Colos, calos, cuspo, caspa.
Cautos, castas. Calvos, cabras.
Casos, casos… Carros, casas…
Capital
acumulado.
E capuzes. E capotas.
E que pêsames! Que passos!
Em que pensas? Como passas?
Capitães. E capatazes.
E cartazes. Que patadas!
E que chaves! Cofres, caixas…
Capital
acautelado.
Cascos, coxas, queixos, cornos.
Os capazes. Os capados.
Corpos. Corvos. Copos, copos.
Capital,
oh! capital,
capital
decapitada!
Capital
encarcerada.
Colos, calos, cuspo, caspa.
Cautos, castas. Calvos, cabras.
Casos, casos… Carros, casas…
Capital
acumulado.
E capuzes. E capotas.
E que pêsames! Que passos!
Em que pensas? Como passas?
Capitães. E capatazes.
E cartazes. Que patadas!
E que chaves! Cofres, caixas…
Capital
acautelado.
Cascos, coxas, queixos, cornos.
Os capazes. Os capados.
Corpos. Corvos. Copos, copos.
Capital,
oh! capital,
capital
decapitada!
(Do blog Insónia, com os meus agradecimentos)
era um grande poeta, senhor da rima e do ritmo, das formas e do metro, das assonancias e das consonancias, do erotismo nos conteudos e da escolha dos géneros, esplendido declamador e fazedor de letras, claro ensaista e bom professor, amante da italia e em especial de roma, etc etc
ReplyDeleteboa homenagem e belíssimo poema.
Conheci-o. Homem muito especial. Fiz-lhe a minha primeira entrevista e ficámos amigos. Ainda hoje tenho saudades dele.
ReplyDeleteO poema não podia ser mais apropriado. Quem me dera ter tal talento. Porque a fúria não me falta!