Os artigos de Perry Anderson no "London Review of Books" sobre os chamados países emergentes (Índia o ano passado e agora o Brasil) são de uma extraordinária lucidez e sentido crítico, esteja-se ou não de acordo com todas as (por vezes provocatórias) teses do autor. À atenção dos que perceberam que se vivemos tempos pós-imperiais é justamente porque vivemos tempos em que a Europa se está a tornar cada vez menos central no Mundo.
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Ai que verdade verdadeira, meu amigo!
ReplyDeletedigamos que se virou o feitiço contra o feiticeiro...ou se se preferir que chegou o tempo da revanche do colonizado...
ReplyDeletePatrício Branco, diga isso aos mineiros da África do Sul ou aos moradores dos slums de Bombaim... olhe que eles não se sentem nada descolonizados!
ReplyDeletenão, não vou dizer nada, esses são explorados, sem duvida, (no caso dos mineiros sobretudo os moçambicanos pelos sul africanos?)e ainda não chegou o tempo deles...se é que chega...
ReplyDeletemas que há antigos colonizadores que agora são bem dominados pelos antigos colonizados, isso há,nós aqui começamos a ser um exemplo.
mas será a história em permanente movimento e evolução, que fazer?
fiquei com curiosidade e interesse em ler o ensaio da lrb
Sabe, por isso é que a nossa rede diplomática "imperial" e de "potência regional" acaba por ser um trunfo para marcar a nossa presença no mundo, num momento em que descem as nossas exportações para os países da UE e apenas aumentam para esses países onde temos as tais representações "imperiais" e "megalómanas"...
ReplyDeleteSou brasileira, moro no Brasil; e, na medida do possível, vamos bem.
ReplyDeleteHá muito e muito a fazer. Ainda há muitas frentes abertas.
Sei que a elite não compartilha desse meu pensar, muito embora nada tenha perdido com a inclusão social dos menos favorecidos, enfim, com as conquistas sociais ainda tímidas, mas valiosas.
No entanto, não deixei de amar Portugal e tantos outros países da Europa.
Lamento a crise porque passam.
Tenho medo de um mundo onde apenas os Estados Unidos sejam fortes.
Bem sei os problemas que enfrentam. Mas, ainda são a potência.
Torço para que a Europa saia dessa difícil situação.
O mundo inteiro precisa de uma Europa forte.
Cara Luísa Sá
DeleteBem haja pelas suas palavras que aquecem os nossos corações!
Ha pouco no Hotel Lévy gostaria de lhe ter desejado pessoalmente um bom ano de 2013...mas com esteve sempre ocupado :-( Deixo-lhe aqui, no Tibet, os votos de Bom Ano :-)
ReplyDeleteVá, partilhe lá connosco o que andava o nosso Alcipe a fazer no Hotel Lévy, tão ocupado?
DeleteDear Helena, rumámos todos bravando o frio e a neve to say goodbye a um simpatico casal :-)
DeleteParis ficara mais triste daqui a uns dias...
Na despedida de um amigo das suas funções actuais. Um grande amigo. Um amigo comum. Foi isso que eu fui fazer ao Hotel Lévy.
ReplyDeleteJulia, nas recepções todos estamos sempre ocupados. Tive, por exemplo, uma longa e estimulante conversa com uma embaixadora de um país que não citarei aqui sobre as negociações de um acordo de dupla tributação com Portugal. Fascinante, como vê. Porque não me puxou pelo braço, como fez a Helena Oneto?
Caro Alcipe, porque soube pela Helena Oneto que estava apressado para ir jantar com alguém especial ;-)
ReplyDeleteNext time...
Meu querido Alcipe
ReplyDeleteTenho um ligeiro sentimento de inveja - feio, mas raro em mim, felizmente, senão estava "frita"- de não ter estado convosco nesse jantar. Mas amores cálidos em Berlim impedem que, há quase três meses, me junte a vós. Para aliviar a minha pena, como panaceia, sei que com tanta gente, pouco falaríamos.
Tenho esperança de que em Lisboa, em Estrasburgo ou Paris, isso ainda venha a acontecer. Em Fevereiro, espero, algo irá mudar e os impedimentos que agora tive, irão dissipar-se. Já não era sem tempo. Só espero que, por aqui, outros se não venham juntar...