Thursday, September 9, 2010
Fado do Amigo da Onça
Nenhum destino me espera
à beira de entristecer:
se um amigo me faz guerra,
traição o fará morrer.
Trago o soluço comigo
de um choro que jamais tive:
não era amigo o amigo,
nem sei se morre se vive!
Se mentiu ou se levou
a minha amada com ele,
largou memória, passou
por baixo do rio, aquele
que os mortos vão conhecer
quando o tempo se esconder.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
Cantiga de amigo que amigo não é. Podemos classificar a forma como um soneto?
ReplyDelete