doem-me como um remorso:
e tudo a que mais me dei
é hoje memória que forço.
Porque toco esta sanfona
sem ninguém do outro lado?
Do verso perdi a conta,
sem mesmo ter reparado.
Só falo do que não sei,
porque saber é calar.
A tudo o que mais me dei
é do que não vou falar.
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