FALA DO QUE NUNCA PLANTOU UMA ÁRVORE AO LIVRO QUE VAI PUBLICAR
És como um filho adulto:
tens o teu pensamento próprio.
Os outros gostam ou não de ti, independentemente
do que eu possa pensar ou sentir. Não te estranho, apenas
deixaste de fazer parte de mim.
Faço-te perguntas,
mas não sei o que responda quando me perguntam por ti.
Ao contrário dos meus filhos, não te amo.
Mas tremo por ti como tremo
por um filho.
És como um filho adulto:
tens o teu pensamento próprio.
Os outros gostam ou não de ti, independentemente
do que eu possa pensar ou sentir. Não te estranho, apenas
deixaste de fazer parte de mim.
Faço-te perguntas,
mas não sei o que responda quando me perguntam por ti.
Ao contrário dos meus filhos, não te amo.
Mas tremo por ti como tremo
por um filho.
mas uma arvore é tão facil de plantar !!!
ReplyDeletepena que a arvore tenha sido ignorada no corpo do poema, foi o apenas, lembrada, no título do poema.
sugestões de arvores faceis de plantar e que não são exigentes em cuidados, regas, a figueira, a oliveira.
lá existiam já em pompeia.
claro, há depois árvores muito pessoais, não dizemos quais, etc etc
É uma boa descrição do que se sente quando se vê publicado, em forma de livro, aquilo que, durante meses ou anos, foi a nossa própria catarse.
ReplyDeleteMas, creio, não é possível não amar, quando se treme por algo...
Um livro , uma fase do ciclo vital do escritor a dobar meadas de palavras embaraçadas.
ReplyDeleteUm livro, novelo pronto a ser tricotado ao abrigo do livre pensamento de cada leitor.
Também não sei se se ama ,mas veste-se com a pele do autor e dorme na mesa de cabeceira da noite pro dia ...