SONETO AO BAR PROCOPIO E AO AMIGO QUE ME CHAMOU
Eu ouvi o apelo do Procópio,
mas levemente a chuva aqui batia
e a SIC Notícias fez-se ópio,
já eu no meu sofá adormecia,
enquanto no desvão da Mesa Dois
as ideias salvificas surgiam
e a Pátria se mirava num depois
que sabemos virá, mas não o dia!
E eu no meu sofá a ressonar!
Ó vergonha, ó infâmia de um destino!
Que é feito do meu brilho a conversar?
"Se nunca o tiveste" diz ladino
o amigo da onça que há em mim!
Pois bebam muito bem, eu fico assim.
Eu ouvi o apelo do Procópio,
mas levemente a chuva aqui batia
e a SIC Notícias fez-se ópio,
já eu no meu sofá adormecia,
enquanto no desvão da Mesa Dois
as ideias salvificas surgiam
e a Pátria se mirava num depois
que sabemos virá, mas não o dia!
E eu no meu sofá a ressonar!
Ó vergonha, ó infâmia de um destino!
Que é feito do meu brilho a conversar?
"Se nunca o tiveste" diz ladino
o amigo da onça que há em mim!
Pois bebam muito bem, eu fico assim.
A propósito do seu belo soneto - parabéns! -, permito-me remeter-lhe, caríssimo Alcipe, dois comentários com rimalhices da nossa amiga, a ´velha senhora', já enviados à 'concorrência' (Duas ou três coisas) mas ainda ali não publicados.
ReplyDelete1.
O "soneto ao bar Procópio e ao amigo que me chamou" impressionou a 'velha senhora':
não é só isso pois não?
parece pouco - lamento -
soneto só divertido?
forte é a minha opinião
(fraco o meu entendimento?)
mas pra mim tais versos são
de menino mui sabido
e/ou poeta de talento
2.
Nem imaginam quão satisfeita a 'velha senhora' ficou ao ver confirmada no blogue 'Tim Tim no Tibete' a sua forte opinião (para mim tinha dito 'certeza') de que o soneto procopiano é, de facto, do Alcipe:
agora vi no tim tim
e fiquei muito contente
alcipe é que era pra mim
competente e inteligente
pra tal delícia escrever
que li reli encantada
alice eu fora e que prazer
no bar a expor encaixilhada