cruel cruel de mais ao acordar como se o tempo a meio da noite devagar desenhasse sulcos na pele traiçoeiro enquanto dormes...
e as despedidas tim tim e as despedidas? quando partem companheiros em debandada e as nossas contas de cabeça meio tontas e confusas aferem datas e anos de chegada
e os desencantos tim tim? que já são tantos e o receio das notícias de cada manhã de cada dia
também "eles"(como o tempo) traiçoeiros conspiram de noite mais uma ruga mais um sulco um furto uma ameaça
e nós olhos de espanto e nevoeiro tacteando um caminho que não vês procurando um carreiro por trilhar e duvidando tim tim (sim duvidando) para onde se encaminha afinal o nosso olhar
Pois é Sr. Embaixador e Poeta,com todo o respeito, permita-me que aguarde agora o poema que consagra o amor como constante renascimento, como viagem sempre de ida e volta como um despertar na escuridão da noite, como alternativa à lassidez da autocomiseração e como justo reconhecimento das relações fraternas criadas e existentes que se traduzem no amor amizade sem o estorvo do corpo oferecido e escravo só com as alegrias de espírito por fazer parte...
E o espelho tim tim... e o espelho?
ReplyDeletecruel
cruel de mais ao acordar
como se o tempo
a meio da noite devagar
desenhasse sulcos na pele
traiçoeiro
enquanto dormes...
e as despedidas tim tim e as despedidas?
quando partem companheiros em debandada
e as nossas contas de cabeça
meio tontas e confusas
aferem datas e anos de chegada
e os desencantos tim tim?
que já são tantos
e o receio das notícias de cada manhã
de cada dia
também "eles"(como o tempo)
traiçoeiros
conspiram de noite
mais uma ruga
mais um sulco
um furto uma ameaça
e nós
olhos de espanto e nevoeiro
tacteando um caminho que não vês
procurando um carreiro por trilhar
e duvidando tim tim
(sim duvidando)
para onde se encaminha afinal o nosso olhar
(E os porquês tim tim e os porquês?)
C'est vrai, Cher Tim Tim, c'est bien vrai.
ReplyDeleteoh é tão bonito mas ...
ReplyDeleteÉ o apego
ReplyDeleteao corpo jovem
sem outos ideais ou soluções
até ao espólio do desassossego
sem corpo, só espírito e emoções
aí as idades morrem.
vejo tempo, espaço e acção no texto
ReplyDeletePois é Sr. Embaixador e Poeta,com todo o respeito, permita-me que aguarde agora o poema que consagra o amor como constante renascimento, como viagem sempre de ida e volta como um despertar na escuridão da noite, como alternativa à lassidez da autocomiseração e como justo reconhecimento das relações fraternas criadas e existentes que se traduzem no amor amizade sem o estorvo do corpo oferecido e escravo só com as alegrias de espírito por fazer parte...
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