Dizer uma vez mais da primavera
seus gestos sem perdão e sem quimera;
não mais deixar nenhum papel em branco,
nenhum gesto desfeito sobre o banco
de jardim que foi feito dos amores
pintados de maus versos, furta-cores.
Dizer-te da longínqua primavera,
despedir-me do tempo que não espera.
seus gestos sem perdão e sem quimera;
não mais deixar nenhum papel em branco,
nenhum gesto desfeito sobre o banco
de jardim que foi feito dos amores
pintados de maus versos, furta-cores.
Dizer-te da longínqua primavera,
despedir-me do tempo que não espera.
Lindíssimo!
ReplyDeleteMas também;
ReplyDeleteda gratidão da tua dádiva
da tua serena calidez
do teu sorriso raio de sol
que tira medos
de frio
e escuridão
aliás,teus maiores segredos
regressam cada ano
vindos de solidão
em cada Inverno
ó guerreira do vazio
que sem vintém,
mas mãe do aconchego à lágrima
me fazes escrava
desejando-te com a avidez
do naufrago pelo farol