Percorrer o último livro de Pavan Varma fez-me lembrar esta velha expressão, com que Adorno criticava Heidegger. Confesso que ao ler todas as suas profissões de fé anti-ocidentais, anti- língua inglesa e pró-autenticidade hindu (o que é?) me ocorreu, ainda menos piedosamente, a
philosophie de l'authenticité africaine defendida pelo falecido Presidente Mobutu Sese Seko.
A identité française de Eric Besson provoca-me, aliás, exactamente a mesma reacção. Mas como dizia o poeta Couto Viana
sou avestruz,
sou ave bem educada!
e mais não digo, portanto.
(Pavan Varma, Becoming Indian, Delhi, 2010)
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