Bangalore foi uma surpresa : um ambiente cultural cosmopolita e aberto, o gosto indiano pela discussão sem limites, gente interessante e interessada.
Ainda bem que aceitei vir ao "Encontro Cultural Indo - Português", promovido pelo Instituto Camões de Goa, com o José Luís Peixoto, duas exposições de cartazes e a nossa fadista goesa... É o que podemos oferecer! Mas a conversa tem valido a pena (o papo está bom, como dizem os brasileiros). Escritores, antigos embaixadores, pintores, músicos... De Karnataka, de Bombaim, do Gujarate. E os goeses, sempre uma presença amiga e solidária, sobretudo fora de Goa...
É bom encontrar estes goeses e ouvir o gosto com que falam português! Respeito-os e estimo-os profundamente. Só não quero, como nunca quis, ficar na vida deles...
Percebo muito bem o que pretende dizer no último parágrafo.
ReplyDeleteMas não podemos alterar o que está para trás, mesmo que, em determinada altura, não concordássemos com a linha seguida.
Para mim, e agora falo de Moçambique, é-me difícil pensar que, de algum modo, eu não faça parte de um bocado da vida deles. Tenho um irmão nascido naquela terra que nem pensa sequer em sair.
Como se consegue "não estar na vida deles" quando bocados de nós estão por lá?
Caro Alcipe, não sei como resolver isto, mas uma parte da minha vida está naquela terra...
Querida Amiga, a frase alude a uma discussão tida atrás neste blog no post "As Caves do Vaticano" e nos seus comentários. Se quiser ir ver...
ReplyDeleteGosto de a voltar a ver por cá!