Extinguem-se as vozes que acompanharam a nossa juventude:
nem um murmúrio, nem um fio de água permanecerá
de tudo quanto fomos; e agora, vêm as hienas do passado
arreganhar os dentes contra o que ousámos transformar!
Também morrerão as hienas. Grandes monumentos de pedra,
de que não conhecemos mais o sentido,
permanecem solenes, inertes, no meio do trânsito das cidades:
tal como a leitura que os vindouros irão fazer
das nossas vidas.
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