Qual é a fronteira entre não nos levarmos demasiado a sério e este "anything goes" em que tudo se mistura e equivale?
Ou estarei velho? Vejo no facebook que as músicas de referência dos meus amigos quarentões são as mesmas dos meus filhos (eu nunca tinha ouvido falar dos Smiths, lapidem-me já na praça pública...).
Não quero ser o velho ranzinza, para quem tudo o que veio depois dos anos 70 é escória. Acho que as novas gerações têm gente e obra francamente boa em muitíssimas áreas. Mas esta ideologia da dessacralização da poesia, que se tornou agora artigo de fé de toda uma geração literária, irrita-me profundamente.
Tentarei começar a dar alguns exemplos do que não aceito, aqui neste blog, após "honesto estudo". Tentarei...
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