"Respondendo à pergunta de Raquel Henriques da Silva: "Um país como o nosso pode ter um Crivelli e deixá-lo sair?" A verdade é que o país não tem coisíssima nenhuma, Raquel. O Crivelli é de Pais do Amaral." (João Miguel Tavares, no "Publico" de hoje).
Pois é. O problema é que nenhum país do mundo deixa as obras de arte, propriedade de privados, circularem pelo mundo sem quaisquer restrições, sob a bênção de São Adão Smith. Salazar teve a maior dificuldade em convencer os comunistas De Gaulle e Malraux a deixarem vir de Paris para Portugal o espólio de Gulbenkian. Mas para o liberalismo em voga e em vigor não há regras, nem leis, nem Estado. Valha-me São Wolfgang Schauble, que dá hoje uma entrevista a elogiar o "capitalismo renano", o "ordo-liberalismo" e a necessidade de muita regulamentaçãozinha, à alemã. Uma maçada, João Miguel Tavares...
"Respondendo à pergunta de Raquel Henriques da Silva: "Um país como o nosso pode ter um Crivelli e deixá-lo sair?" A verdade é que o país não tem coisíssima nenhuma, Raquel. O Crivelli é de Pais do Amaral." (João Miguel Tavares, no "Publico" de hoje).
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