Que fazemos nós?
Nada produzimos!
Um balanço atroz
de barco nos limos.
Que fazemos nós
para aqui deitados?
Não temos mais voz,
só a dos mercados.
E vemos a banca
espargir riqueza
em quantia tanta
que reluz na mesa.
E as mercearias
de gente de bem
além de ser finas
dão moral também.
Que faremos nós,
os tansos da vida? *
Ficaremos sós,
com ração medida.
*os tansos fiscais (Leonardo Ferraz de Carvalho)
sai bem tratada? mal tratada? o funcionário publico reconhece-se no texto? os das finanças são retratados? poema curioso, com cadencia e ritmo, com conteudo mais complicado
ReplyDeleteÓ...!???
ReplyDeleteFunção pública,omisso,o que é tão claro
É Onde está o amo e a quem servimos...
E o desejo de servidão também avaro
Esgota-nos tanto que hibernamos dormimos
Tréguas? Seriedade, gestão política?
Como,quando somos o amo e servidor
Asfixiados nesse sem poder da crítica,
prisioneiros nas mansardas desse criador
Depois é...Atavismo, simplesmente impera
com a displicência de quem nada espera
seca a garganta esmorece a vontade
flutuamos, rotina, deixamos quem não sabe
Que "função pública" é deles e de todos nós equidade, respeito, estar na multidão...Sós