Wednesday, August 8, 2012

De coisa alguma

Nao me esqueci de ninguém,
apenas não soube trazer a vida em tão pouco tempo.
Que me lembrem é pouco provável,
mas dura na árvore qualquer fruto?

Escrevo com vagar algumas perguntas
e deixo-as deambular
como um vento sobre a areia.


3 comments:

  1. bonito poema, algo melancólico, o que só ajuda ao tema. Que perguntas serão?

    ReplyDelete
  2. Oh,Aleluia...

    Até a indecisão se faz poema,
    como fruto proibido,
    duma vontade que é chama
    até no bréu do castigo...

    e as perguntas são respostas
    esquivas e acanhadas
    por não saber que dão mostras
    de solidões já apagadas.

    Estava a ver...

    Mas gostei também tanto do poema.

    ReplyDelete
  3. Meu caro Alcipe
    Lindo!
    As perguntas são sempre vagarosas? Melhor fora que assim fossem as respostas!

    ReplyDelete