colhe toda a ironia da natureza
sobre os homens.
E leio:
"Obrigado por procurarem a eternidade da raça.
Mas a poesia, mes chers, não salva, não brilha, só caça."
Mísera sorte
a de um poeta à chuva!
(citação de Golgona Anghel, "Vim porque me pagavam", Mariposa Azual, Lisboa, 2011)
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ReplyDelete"PARA QUÊ POETAS EM DIAS DE CHUVA???"
ReplyDeleteOnde vês apenas água
às vezes fora de tempo
só o POETA adivinha...
uma gota é uma lágrima
uma nuvem ilusão
uma brisa é um afago
tempestade...turbilhão
e o brilho do Sol
filtrado
numa calçada molhada
é um sorriso
a nascer
antes de ser gargalhada
quando tu dizes o óbvio
ele diz as palavras certas
não queiras viver sem chuva
sem o sol
sem os poetas...
De facto, ó poeta, se estás por aí a apanhar chuva (e intrigas do MNE) na moleirinha porque não regressas a Paris (entra por Pont de Sèvres), onde a Foch tem sóis de fazer brilhar as pratas do Mata (já terá regressado), "elas" se passeiam ao sol poente (não "as" do O'Neill, mas as vizinhas), há "demi" no Flore que guardam a espuma dos dias e, ao lado, a "Écume des Pages" tem os corredores quase desertos, para fazer horas para a "choucroute" da Lipp (pronto! concedo! vamos à Stella)?
ReplyDeleteVolta, rapaz, estás perdoado, deixa de "andar por aí", como o outro.
RAN
O Senhor Alcipe está já a caminho, Ronaldo. Ele dará notícias em breve. E em verso...
ReplyDeletea) Feliciano da Mata
Pois aguardemos...Com serenidade
ReplyDeleteIsabel Seixas
Para que poetas em dias de chuva?
ReplyDeletePara escudar e proteger a poesia como guarda chuvas, da chuva ácida...
Se calhar nem era para responder...
Outra vez lindos os dois poemas.
Isabel Seixas
Por acaso até acho que os poetas se emolduram mais em dias de chuva que em dias de sol quiçá mais inspirador ou indutor de nostalgias proficuas em palavras, não sei se tem valor cientifico...
Que dilúvio terá levado o nosso poeta???
ReplyDeleteDecerto um dilúvio de inspirações...De deuses maiores.
ReplyDeleteIsabel Seixas