Há qualquer coisa de mais vivo e cintilante nos lugares que um dia tiveram que renascer das suas próprias cinzas : Lisboa de 1755, San Francisco de 1905, Berlim (e toda a Alemanha) de 1945 ...
Paris (felizmente) nunca ardeu. Foi um dia arrasado e refeito pelo prefeito Haussmann, para glória e segurança de um Império Napoleónico que só existia já na memória (eram tempos de Napoléon le Petit).
Vivemos o presente na memória, por isso falhamos sempre o nosso tempo. "Os homens fazem a História, mas não sabem a História que estão a fazer" (Marx).
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