O que aconteceria no Largo do Carmo no dia 25 de Abril de 1974 se o Spínola concordasse que devia ser o Marcello Caetano a conduzir a transição para a democracia?
(Os espanhóis fizeram isso, sim, mas aí quem depois veio pôr os tanques na rua foram os fascistas...)
Neste caso toda a diferença está na posição do Exército, é claro!
Mas qual é a posição do Exército do Egipto? Já deu para perceber?
( O Obama já mudou de ideias sobre o Mubarak, de um dia para o outro; e a Sra. Ashton diz que o Egipto... é um "fait divers", que nos não deve distrair do PPMO!) .
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TIM TIM Faz MÁ BET e em franciuu com fait divers à mistura
ReplyDeleteO exército tem orientações variáveis há os oficiais há os soldados
há os desempregados que protestam e os recém-desempregados do turismo
há os que ganharam com a pilhagem mas que estão sem comezaina
em cidades com 10milhões de habitantes
necessitam de 10mil tones de abastecimentos por dia
3mil tones de gasoil e gasolina
não há um Spínola egipcio nem um caetano
Quanto muito seria Américo Tomás
uma revolução sem chefes ou com chefes múltiplos é difícil de agradar
não subscrevo a comparação, pois no egipto não houve até agora um golpe de estado como no 25A(que foi um golpe de estado nesse dia, e só depois uma revolução); nem mubarak é spínola (que foi quem assumiu cá o novo poder); caetano, é figura que lá não existe o equivalente; quanto aos militares, cá planearam o golpe e executaram no, no egipto estão nas ruas garantindo que os acontecimentos não transbordem e esperando.
ReplyDeleteNem o Obama nem a condessa me convencem...
ReplyDeleteO post foi já ultrapassado pelos acontecimentos. A senhora não é condessa, é baronesa, mas deve ser ironia sua, cara Helena.
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