ESCRITO NA ÍNDIA
Europa, mãe pálida,
espectro da História num eterno presente,
aprende outra vez a escutar o esplendor do mundo,
não te feches na mágoa dos ressentidos,
na amargura dos vencidos,
no niilismo que o velho Frederico temia em ti!
Às vezes ocorrem-nos poemas assim pretensiosos,
como se dizer estas coisas tivesse alguma importância.
Eu vi a luz em um país perdido,
mas eu sou dessas casas, dessas ruas,
e há muito aprendi que sou europeu!
Europa, mãe pálida,
reaprende a ser europeia!
(tem citações de Brecht, Nietzsche, Pessanha, Eugénio e Natália... e é para quem quer!)
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Algo de "Mensagem" neste poema.
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