Pessanha, onde está a luz do nosso país perdido?
Quando descobriremos o nosso Ocidente,
nós que de tanto Oriente fomos embriagados
como perus para a ceia da Poesia?
Mas não, nem de ti me sinto afim
(foste o maior dos poetas, depois de ti só o Cesário!)
nem considero o teu fado semelhante ao meu
quando os comparo:
eu também sou jurista e funcionário, mas as musas
nunca escolheram a minha manga de alpaca
para enxugar o génio!
E a ti não te largaram mais...
O Oriente desfaz-nos, por certo, mas pode tornar-nos aves fénix
ou galinhas de capoeira!
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