The current instability of the financial markets is driven by the risk that an individual country might become insolvent, and that risk can only be eliminated, or at least limited, by collective guarantees for government bonds issued within the eurozone. There are concerns that this could create disincentives, and these should be taken very seriously. The only way to allay these concerns is to ensure that collective guarantees are combined with strict collective control over national budgets. This means, however, that the degree of fiscal control necessary to underpin collective guarantees is no longer achievable within the context of national sovereignty via contractually agreed rules.
There are only two coherent strategies for dealing with the current crisis: a return to national currencies across the EU, which would expose each individual country to the unpredictable fluctuations of highly speculative foreign exchange markets, or the institutional underpinning of a collective fiscal, economic and social policy within the eurozone, with the further aim of restoring to policymakers their lost capacity for action in the face of market imperatives at a transnational level. And looking beyond the current crisis, the promise of a "social Europe" also depends upon this.
Only a politically united core Europe offers any hope of reversing the process – already far advanced – of transforming a citizens' democracy built on the idea of the social state into a sham democracy governed by market principles. For this reason alone – because it leads on to this broader perspective – the second option deserves preference over the first.
If we wish to avoid both a return to monetary nationalism and a permanent euro crisis, then we need to do now what we failed to do at the time of the euro's launch: we need to begin the process of moving towards political union, beginning with the core Europe of the 17 EMU member countries.
We believe that we should be entirely open about this process. It is simply not possible to retain the common currency without also espousing the idea of collective responsibility and redressing the institutional deficit in the eurozone. The proposal by the Council of Economic Experts to set up a collective debt redemption fund has been rejected by the German government, but its appeal lies precisely in the fact that it puts an end to the illusion of continuing national sovereignty by openly establishing the principle of collective responsibility. It would, however, make more sense to mutualise eurozone debt within the Maastricht criteria – so up to the 60% threshold, rather than above that level.
As long as European governments fail to state clearly what they are really doing, they will continue to undermine the already weak democratic foundations of the European Union.
(Jurgen Habermas, Peter Bofinger e Julian Nida-Rumelin, artigo publicado no Frankfurter Allgemeine Zeitung de 3 de Agosto, tradução do Guardian)
o € revelou problemas quase insoluveis dada a diversidade de paises que o adoptaram. portugal e grecia necessitam de determinadas medidas monetárias mas como tomá las se o € é tambem alemão e finlandês?
ReplyDeletePor outro lado chego às vezes a pensar que interessa a determinados paises que haja na mesma zona outros que se diferenciem pelo negativo, debilidade e reduzida expressão económica, pois tal diminui ou elimina a concorrencia que uns podem fazer a outros.
qual o papel, o peso e competitividade dos paises europeus destruidos?
A velha senhora opinou, por uma vez séria e responsável (!) (é médica, não esqueçamos), mas escorregou na a última palavra que lá tive eu de eufemisar:
ReplyDeletedar opinião
acerca de tudo
me deixa banzada
eu busco a razão
tudo estudo e mudo
no fim não sei nada
medicina hei
de saber por certo
mas não a sei toda
com tudo o que sei
hesito e acerto
e às vezes dá soda
A Senhora Doutora não era "soda" que queria dizer, pois não?
ReplyDeletea) Feliciano da Mata, literato arguto
Feliciano...(...)e Sagaz
ReplyDeleteA velha senhora virou feminista fanática? Algo lhe irá mal - ou vai ainda pior! - com os homens… Diz-me que o sonetilho, que responde ao caro Feliciano da Mata, é dedicado à sua amiga Isabel, que parece julgá-la demasiado masculina.
ReplyDeletetambém 'literata'
confesso e não nego
meu caro da mata
algum meu apego
à asneira barata
liberta-me o ego
permite que eu bata
no macho patego
pois disto se trata
viro o bico ao prego
sou fêmea bem chata
aos machos lhes chego
com grossa chibata
que levem no rego
Oh cara Velha Amiga, só li agora a sua poesia(que faria as delícias dos sadomasoquistas...), de facto eu Adoro-a, faz-me rir e descontrair mesmo depois de um dia de trabalho, que sem querer ser lamechas às vezes é algo dificil, quando não se consegue a verdadeira distância emocional.
ReplyDeleteObrigada a sério,um abraço mesmo mesmo abraço.
Isabel
PS De qualquer forma ainda não percebi se a senhora excita ou agita o Sr. Feliciano da Mata, ás tantas as duas coisas.
Caro Sr. Embaixador Poeta
ReplyDeletePara a catarse prevenindo a contaminação pelo virus do medo;
Só a nossa velha amiga faz sentido...
Vou citá-la numa citação concetual quase integral que sei ela não me levará a mal...
liberta-me o ego
permite que eu bata
no macho/governo patego
pois disto se trata
viro o bico ao prego
sou fêmea bem chata
aos machos/governos lhes chego
com grossa chibata...
Hum que bálsamo.