Alcipe consegui compra-lo. Mas eu tenho alguma dificuldade em entrar no HH. Acontece-me o mesmo com Pessoa. Não me acontece consigo, com Andrade, com Tamen, com Bello, com G. Rosa, com Neto Jorge ou com Pavia. Nem devia confessa-lo, tal a barbaridade. Mas é a pura das verdades e, acredite, bem tenho esforçado.
a minha (dele) poesia comecei eu a tirá la com uma navalha, na madeira grossa, evidentemente é trabalho dificil, duro, faz sangrar as mãos, sai aspera, dura, não pulida, herberto o dos passos dando voltas, não e não, etc etc
Acho-O um poeta surpreendente, no meu conceito de saúde mental transborda no meio maluco com mérito próprio indivisível, algumas palavras irrompem-lhe pelos poemas longos de forma anárquica e arbitrária tal como a instabilidade que não remite, enerva-me o que de sobremodo me agrada, raramente o procuro porque raramente me apetece lê-lo, tem um pacto de sangue com a palavra sangue que circula nos seus poemas ora com a fluidez de quem tem um coração e tensão arterial normal ora como quem tem coração demasiado grande pelo esforço e insuficiência cardíaca, fascina-me obviamente, mas dificilmente me encontro nos estados de espírito dos seus poemas, há algo bizarro na forma como hierarquiza as palavras no seio da génese do poema que potencia a turbulência na leitura, turbulência essa que talvez seja oriunda de características próprias de personalidade... Estou mortinha para comprar o livro só para ver o que deixa emergir do seu testamento vital...
Ah e se houver apresentação com sessão de autógrafos numa capital de distrito perto de preferência, envidarei esforços para estar presente... Até porque continuo ambivalente não sei se gosto(concedo ser por não estar à altura da sua qualidade que me transcende)...
Dúvida que nunca me surgiu com Pessoa a quem venerarei até à eternidade.
Alcipe consegui compra-lo. Mas eu tenho alguma dificuldade em entrar no HH. Acontece-me o mesmo com Pessoa.
ReplyDeleteNão me acontece consigo, com Andrade, com Tamen, com Bello, com G. Rosa, com Neto Jorge ou com Pavia. Nem devia confessa-lo, tal a barbaridade. Mas é a pura das verdades e, acredite, bem tenho esforçado.
Nao e barbaridade nenhuma. A cada um os seus poetas. A Margarida nunca gostou do Herberto Helder e nunca teve vergonha de o dizer. Eu gosto mesmo
ReplyDeletea minha (dele) poesia comecei eu a tirá la com uma navalha, na madeira grossa, evidentemente é trabalho dificil, duro, faz sangrar as mãos, sai aspera, dura, não pulida, herberto o dos passos dando voltas, não e não, etc etc
ReplyDeleteAcho-O um poeta surpreendente, no meu conceito de saúde mental transborda no meio maluco com mérito próprio indivisível, algumas palavras irrompem-lhe pelos poemas longos de forma anárquica e arbitrária tal como a instabilidade que não remite, enerva-me o que de sobremodo me agrada, raramente o procuro porque raramente me apetece lê-lo, tem um pacto de sangue com a palavra sangue que circula nos seus poemas ora com a fluidez de quem tem um coração e tensão arterial normal ora como quem tem coração demasiado grande pelo esforço e insuficiência cardíaca, fascina-me obviamente, mas dificilmente me encontro nos estados de espírito dos seus poemas, há algo bizarro na forma como hierarquiza as palavras no seio da génese do poema que potencia a turbulência na leitura, turbulência essa que talvez seja oriunda de características próprias de personalidade...
ReplyDeleteEstou mortinha para comprar o livro só para ver o que deixa emergir do seu testamento vital...
Ah e se houver apresentação com sessão de autógrafos numa capital de distrito perto de preferência, envidarei esforços para estar presente... Até porque continuo ambivalente não sei se gosto(concedo ser por não estar à altura da sua qualidade que me transcende)...
Dúvida que nunca me surgiu com Pessoa a quem venerarei até à eternidade.