Sunday, December 30, 2012
Comentário a um artigo de Vasco Pulido Valente
Sobre o artigo no "Público" de hoje: a crença de Vasco Pulido Valente na Inglaterra, essa grande praça de especuladores financeiros situada num país arruinado, enquanto potência alternativa à Alemanha é tão comovedora como a crença das crianças no Pai Natal! Por muito que pese ao eterno doutorando de Oxford, o nosso destino joga-se entre Berlim e um (possível?) eixo do Sul que seja capaz de se consolidar. A Inglaterra de hoje é a de Francis Drake, não a de Winston Churchill.
Saturday, December 29, 2012
Com música de "Vale mais ser alegre que ser triste" ( Vinicius)
Vale mais ser saudável que doente,
se adoeço nao há quem aguente
os remédios para me tratar.
Mas se não há um pouquinho de doença,
como vamos morrer, você não pensa,
e para sempre na despesa cortar?
Friday, December 28, 2012
To have done instead of not doing
What thou lovest well remains, the rest is dross What thou lov'st well shall not be reft from thee What thou lov'st well is thy true heritage Whose world, or mine or theirs or is it of none? First came the seen, then thus the palpable Elysium, though it were in the halls of hell, What thou lovest well is thy true heritage What thou lov'st well shall not be reft from thee The ant's a centaur in his dragon world. Pull down thy vanity, it is not man Made courage, or made order, or made grace, Pull down thy vanity, I say pull down. Learn of the green world what can be thy place In scaled invention or true artistry, Pull down thy vanity, Paquin pull down! The green casque has outdone your elegance. "Master thyself, then others shall thee beare" Pull down thy vanity Thou art a beaten dog beneath the hail, A swollen magpie in a fitful sun, Half black half white Nor knowst'ou wing from tail Pull down thy vanity How mean thy hates Fostered in falsity, Pull down thy vanity, Rathe to destroy, niggard in charity, Pull down thy vanity, I say pull down. But to have done instead of not doing This is not vanity To have, with decency, knocked That a Blunt should open To have gathered from the air a live tradition or from a fine old eye the unconquered flame this is not vanity. Here error is all in the not done, all in the diffidence that faltered . . .
(Ezra Pound, The Pisan Cantos)
De Senectude
Um artigo de Vítor Bento:
Uma das histórias contadas na minha infância – creio que integrava um dos livros de leitura – falava de uma terra onde os filhos costumavam levar os pais velhos, que já não podiam trabalhar, para o cimo de um monte, onde ficavam sozinhos, à espera do fim.
Uma das histórias contadas na minha infância – creio que integrava um dos livros de leitura – falava de uma terra onde os filhos costumavam levar os pais velhos, que já não podiam trabalhar, para o cimo de um monte, onde ficavam sozinhos, à espera do fim.
Certa vez, quando um dos filhos dessa terra cumpria o ritual, colocando o velho pai no tal monte e deixando-lhe uma manta para se abrigar do frio enquanto sobrevivesse, o ancião perguntou-lhe se não teria por acaso uma faca consigo.
Ao que o filho respondeu: "Tenho, sim senhor. Para que a quer?". "Para que cortes esta manta ao meio e guardes metade para ti, para quando o teu filho te trouxer para este lugar!".
Como estas histórias eram destinadas a retirar uma consequência moralizadora, o rapaz percebeu o alcance do pedido, levou o pai de volta para casa e com isso se acabou o terrível costume.
Lembrei-me da história a propósito do artigo 76º do OE 2013 (versão da proposta) e, muito em particular, em particular do seu número 2. Este preceito exige dos reformados - e só deles! - o pagamento de uma "contribuição extraordinária de solidariedade", que, em termos marginais, pode ir até aos 50%, para além do corte de 90% de um subsidio e dos impostos a que as pensões já estão sujeitas - nomeadamente o IRS, progressivo. Isto provoca, em muitos casos, uma drástica redução de rendimento para quem, tendo planeado a fase final do seu ciclo de vida com base numa promessa do contrato social, nuns casos, ou de puros contratos, noutros casos, já não dispõe de condições nem de tempo para reajustar o seu plano de vida à violenta quebra dessa promessa e ao consequente desmoronamento da fase final desse seu plano.
Por isso - e a não ser que me esteja a escapar qualquer coisa que torne este meu raciocínio num grave erro - me parece que aquela norma viola tantos princípios da justiça distributiva - da justiça intergeracional, à equidade, à igualdade, à proporcionalidade, ... -, que não vejo como tal manta possa escapar à faca da vigilância constitucional. E, se não escapar, será um risco desnecessário para a execução orçamental.
E não é apenas a justiça distributiva que está em jogo. É que, ao estender-se às pensões oriundas de fundos de pensões e às rendas vitalícias - que não constituem uma redistribuição contemporânea de rendimento, como é o caso das pensões da Segurança Social ou da Caixa Geral de Aposentações, mas são a distribuição de património já acumulado e que, por direito, pertence aos beneficiários dessas pensões -, a norma pode ainda ser vista como um verdadeiro confisco de património privado.
É pena que tal zelo nunca tenha sido aplicado às rendas no sector não transaccionável. Não só por questões suscitáveis em sede de equidade na distribuição dos imperativos de solidariedade, mas porque aquelas constituem um factor de erosão da competitividade do sector transaccionável, de que depende a recuperação e a sustentabilidade do crescimento da economia.
Enfim, tal como uma andorinha não faz a primavera, uma medida injusta não contamina todo um programa, nem define, só por si, a justiça global desse programa. Embora possa contribuir, desnecessariamente, para a erosão do consenso social e político de que depende o seu sucesso. Preserve-se, pois, o essencial - em que é preciso perseverar, com paciência e estoicismo -, porque ele é indispensável.
Vitor Bento, Economista
(Diário Económico)
Thursday, December 27, 2012
Ainda o burlão: o poder do bacalhau
Ana Gaspar, da VIDA, explicou ao i que Baptista da Silva se apresentou na associação em Agosto, dizendo que queria colaborar e que poderia ser útil pelos conhecimentos em economia social e pelos seus contactos. Confrontados com o estudo sobre pobreza e crescimento, com gráficos digitalizados e em papel normal, começaram a surgir dúvidas, lembra Ana Gaspar, recordando ainda que, internamente, questionaram o facto de o cartão de um consultor da ONU ter um logótipo errado e um email do Gmail em vez de um endereço oficial.
Numa pesquisa na internet, além de não encontrarem referências a Baptista da Silva, perceberam facilmente que a faculdade do Wisconsin não existia e a tese era plagiada. Na continuação da análise da informação dada por Baptista da Silva sucederam--se as incongruências: dizia-se fundador do Instituto Piaget, algo desmentido; dizia-se bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, também em sustentação; mais demorado foi conseguir o desmentido da ONU, mas também esse contacto arranjaram. Ainda em Setembro ficou concluída a investigação, com o veredicto de impostor. Sem faltar a informação de que Baptista da Silva tinha cadastro, obtida na polícia. “Não o voltámos a contactar e decidimos avisar outras organizações”, disse Ana Gaspar, confessando- -se surpresa por, ao contrário do que fez a Associação Abril, o International Club of Portugal ter acusado a recepção do email e ter mantido a conferência.
Questionado sobre como foi possível ignorar um email que continha links para a tese plagiada e contactos da ONU em Nova Iorque, Manuel Ramalho lamentou não lhe ter dado atenção “em tempo útil”, explicando que pesou o contexto em que foram apresentados: um almoço em Maio na Academia do Bacalhau.
(jornal i, ed. digital de hoje)
O burlão
Parece que o famoso burlão (que já era conhecido das ONGs, que até tinham alertado o International Club) copiou todas as suas afirmações de um estudo do Banco Mundial.
Ora, se o copiador é um burlão, as teses copiadas foram-no de um estudo sério, pelo que, se ele próprio não merece crédito, já as ideias que ele papagueia não ficam por esse facto desqualificadas.
Cuidado com as confusões e atenção a quem elas aproveitam!
Ora, se o copiador é um burlão, as teses copiadas foram-no de um estudo sério, pelo que, se ele próprio não merece crédito, já as ideias que ele papagueia não ficam por esse facto desqualificadas.
Cuidado com as confusões e atenção a quem elas aproveitam!
Tuesday, December 25, 2012
Monday, December 24, 2012
Saturday, December 22, 2012
Dois pesos, duas medidas
Porque tanto ódio e desprezo pelo Aragon, por ter sido comunista e estalinista, quando o fascista Ezra Pound e o nazi colaborador anti-semita Céline (Bagatelles pour un massacre) são admirados e desculpados por toda a gente?
Anunciação
Nao fujo ao poema.
Espero-o com a alegria de quem caminha
sobre brasas e destroços
e dele espero a música, toda a música
que não sei dar nem receber.
Antes de fechar as contas, digo eu,
espero o poema
como um riso atrás da cortina
da vida.
Espero-o com a alegria de quem caminha
sobre brasas e destroços
e dele espero a música, toda a música
que não sei dar nem receber.
Antes de fechar as contas, digo eu,
espero o poema
como um riso atrás da cortina
da vida.
Friday, December 21, 2012
Thursday, December 20, 2012
A uma amiga
What thou lovest well remains,
the rest is dross
What thou lov’st well shall not be reft from thee
What thou lov’st well is thy true heritage”
― Ezra Pound, The Pisan Cantos
Sunday, December 16, 2012
Máxima do dia seguinte: what rough beast to be born?
THE SECOND COMING
TURNING and turning in the widening gyre
The falcon cannot hear the falconer;
Things fall apart; the centre cannot hold;
Mere anarchy is loosed upon the world,
The blood-dimmed tide is loosed, and everywhere
The ceremony of innocence is drowned;
The best lack all conviction, while the worst
Are full of passionate intensity.
Surely some revelation is at hand;
Surely the Second Coming is at hand.
The Second Coming! Hardly are those words out
When a vast image out of Spiritus Mundi
Troubles my sight: somewhere in sands of the desert
A shape with lion body and the head of a man,
A gaze blank and pitiless as the sun,
Is moving its slow thighs, while all about it
Reel shadows of the indignant desert birds.
The darkness drops again; but now I know
That twenty centuries of stony sleep
Were vexed to nightmare by a rocking cradle,
And what rough beast, its hour come round at last,
Slouches towards Bethlehem to be born?
The falcon cannot hear the falconer;
Things fall apart; the centre cannot hold;
Mere anarchy is loosed upon the world,
The blood-dimmed tide is loosed, and everywhere
The ceremony of innocence is drowned;
The best lack all conviction, while the worst
Are full of passionate intensity.
Surely some revelation is at hand;
Surely the Second Coming is at hand.
The Second Coming! Hardly are those words out
When a vast image out of Spiritus Mundi
Troubles my sight: somewhere in sands of the desert
A shape with lion body and the head of a man,
A gaze blank and pitiless as the sun,
Is moving its slow thighs, while all about it
Reel shadows of the indignant desert birds.
The darkness drops again; but now I know
That twenty centuries of stony sleep
Were vexed to nightmare by a rocking cradle,
And what rough beast, its hour come round at last,
Slouches towards Bethlehem to be born?
William Butler Yeats
Máxima do dia: that is no country for old men
Sailing To Byzantium
I
That is no country for old men. The young
In one another's arms, birds in the trees
---Those dying generations---at their song,
The salmon-falls, the mackerel-crowded seas,
Fish, flesh, or fowl commend all summer long
Whatever is begotten, born, and dies.
Caught in that sensual music all neglect
Monuments of unaging intellect.
II
An aged man is but a paltry thing,
A tattered coat upon a stick, unless
Soul clap its hands and sing, and louder sing
For every tatter in its mortal dress,
Nor is there singing school but studying
Monuments of its own magnificence;
And therefore I have sailed the seas and come
To the holy city of Byzantium.
III
O sages standing in God's holy fire
As in the gold mosaic of a wall,
Come from the holy fire, perne in a gyre,
And be the singing-masters of my soul.
Consume my heart away; sick with desire
And fastened to a dying animal
It knows not what it is; and gather me
Into the artifice of eternity.
IV
Once out of nature I shall never take
My bodily form from any natural thing,
But such a form as Grecian goldsmiths make
Of hammered gold and gold enamelling
To keep a drowsy Emperor awake;
Or set upon a golden bough to sing
To lords and ladies of Byzantium
Of what is past, or passing, or to come.
That is no country for old men. The young
In one another's arms, birds in the trees
---Those dying generations---at their song,
The salmon-falls, the mackerel-crowded seas,
Fish, flesh, or fowl commend all summer long
Whatever is begotten, born, and dies.
Caught in that sensual music all neglect
Monuments of unaging intellect.
II
An aged man is but a paltry thing,
A tattered coat upon a stick, unless
Soul clap its hands and sing, and louder sing
For every tatter in its mortal dress,
Nor is there singing school but studying
Monuments of its own magnificence;
And therefore I have sailed the seas and come
To the holy city of Byzantium.
III
O sages standing in God's holy fire
As in the gold mosaic of a wall,
Come from the holy fire, perne in a gyre,
And be the singing-masters of my soul.
Consume my heart away; sick with desire
And fastened to a dying animal
It knows not what it is; and gather me
Into the artifice of eternity.
IV
Once out of nature I shall never take
My bodily form from any natural thing,
But such a form as Grecian goldsmiths make
Of hammered gold and gold enamelling
To keep a drowsy Emperor awake;
Or set upon a golden bough to sing
To lords and ladies of Byzantium
Of what is past, or passing, or to come.
William Butler Yeats
Friday, December 14, 2012
Ainda sobre caridade ou solidariedade, misericórdia ou direito
LAW LIKE LOVE
Law, say the gardeners, is the sun,
Law is the one
All gardeners obey
To-morrow, yesterday, to-day.
Law is the wisdom of the old,
The impotent grandfathers feebly scold;
The grandchildren put out a treble tongue,
Law is the senses of the young.
Law, says the priest with a priestly look,
Expounding to an unpriestly people,
Law is the words in my priestly book,
Law is my pulpit and my steeple.
Law, says the judge as he looks down his nose,
Speaking clearly and most severely,
Law is as I've told you before,
Law is as you know I suppose,
Law is but let me explain it once more,
Law is The Law.
Yet law-abiding scholars write:
Law is neither wrong nor right,
Law is only crimes
Punished by places and by times,
Law is the clothes men wear
Anytime, anywhere,
Law is Good morning and Good night.
Others say, Law is our Fate;
Others say, Law is our State;
Others say, others say
Law is no more,
Law has gone away.
And always the loud angry crowd,
Very angry and very loud,
Law is We,
And always the soft idiot softly Me.
If we, dear, know we know no more
Than they about the Law,
If I no more than you
Know what we should and should not do
Except that all agree
Gladly or miserably
That the Law is
And that all know this
If therefore thinking it absurd
To identify Law with some other word,
Unlike so many men
I cannot say Law is again,
No more than they can we suppress
The universal wish to guess
Or slip out of our own position
Into an unconcerned condition.
Although I can at least confine
Your vanity and mine
To stating timidly
A timid similarity,
We shall boast anyvay:
Like love I say.
Like love we don't know where or why,
Like love we can't compel or fly,
Like love we often weep,
Like love we seldom keep.
Law, say the gardeners, is the sun,
Law is the one
All gardeners obey
To-morrow, yesterday, to-day.
Law is the wisdom of the old,
The impotent grandfathers feebly scold;
The grandchildren put out a treble tongue,
Law is the senses of the young.
Law, says the priest with a priestly look,
Expounding to an unpriestly people,
Law is the words in my priestly book,
Law is my pulpit and my steeple.
Law, says the judge as he looks down his nose,
Speaking clearly and most severely,
Law is as I've told you before,
Law is as you know I suppose,
Law is but let me explain it once more,
Law is The Law.
Yet law-abiding scholars write:
Law is neither wrong nor right,
Law is only crimes
Punished by places and by times,
Law is the clothes men wear
Anytime, anywhere,
Law is Good morning and Good night.
Others say, Law is our Fate;
Others say, Law is our State;
Others say, others say
Law is no more,
Law has gone away.
And always the loud angry crowd,
Very angry and very loud,
Law is We,
And always the soft idiot softly Me.
If we, dear, know we know no more
Than they about the Law,
If I no more than you
Know what we should and should not do
Except that all agree
Gladly or miserably
That the Law is
And that all know this
If therefore thinking it absurd
To identify Law with some other word,
Unlike so many men
I cannot say Law is again,
No more than they can we suppress
The universal wish to guess
Or slip out of our own position
Into an unconcerned condition.
Although I can at least confine
Your vanity and mine
To stating timidly
A timid similarity,
We shall boast anyvay:
Like love I say.
Like love we don't know where or why,
Like love we can't compel or fly,
Like love we often weep,
Like love we seldom keep.
WH Auden
Wednesday, December 12, 2012
Caridade não é luta ideológica
A caridade é paciente, a caridade é benigna; não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa; não é inconveniente, não procura o próprio interesse; não se irrita, não guarda ressentimento; não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
S. Paulo, 1 Cor 13, 4-13
S. Paulo, 1 Cor 13, 4-13
Tuesday, December 11, 2012
Caridade ou solidariedade?
Desta vez foi muito claro o discurso: preferir a caridade à solidariedade é preferir o arbitrário do amor ao rigor da justiça. É escolher o subjectivismo da compaixão contra as regras dos direitos humanos. A nossa direita nada esqueceu e nada aprendeu, como Talleyrand dizia dos Bourbons.
Sunday, December 9, 2012
A neve e a memória
(Do blog Chaves antiga)
NATAL ... NA PROVÍNCIA NEVA
Recordação de neve na cidade:
às vezes os meus dedos procuravam
um conforto de infância ameaçada.
Nos bolsos esgarçados o cotão,
os restos da ternura nunca dada:
sempre se me fez longe o coração.
E o consolo perfeito, sem idade,
das coisas que há por dentro da lembrança;
recordação de neve na cidade:
foi antes do terror, da esperança.
Seja sempre quem sou esta distância
que muda em mim as coisas conseguidas
em dedos que procuram da infância
cotão, ternura, restos de outras vidas.
LUIS FILIPE CASTRO MENDES, Outras Canções, 1998
Thursday, December 6, 2012
Carta a Miguel Gomes, depois de ver "Tabu"
Olhe, Miguel, a África que imaginamos
é a única verdadeira.
Eu estive lá também e dela lembro
um verso do poeta Maiakovski:
"A terra com quem se teve fome, essa, nunca a podemos esquecer".
Também falei da beleza das garças
a esvoaçar sobre montanhas de lixo
numa Luanda de outros tempos.
A África é um mito e um tabu,
um paraíso que nunca foi
e um desejo que nunca chegou.
O seu filme atravessa a verdade com o cenário sépia
da imaginação amadurecida.
Nem os mais puros e perfeitos escapam...
A economia finlandesa está em queda há dois trimestres consecutivos, devido à diminuição da procura europeia.
O PIB finlandês recuou 0,1% entre Julho e Setembro relativamente ao trimestre anterior, período no qual já havia registado uma quebra de 1,1%, reflectindo a diminuição das exportações para o resto da União Europeia, revelou hoje o gabinete de estatística da Finlândia.
A mesma fonte precisa que, com duas quedas trimestrais consecutivas, a Finlândia encontra-se em recessão técnica, estando com um recuo de 1,2% do seu PIB relativamente ao mesmo período de 2011.
O governo de coligação finlandês, liderado pelos conservadores, já avisou que deverá tomar medidas de auxílio à economia, ao mesmo tempo que irá tentar evitar um aumento da inflação, uma vez que a crise na zona euro já levou as exportações nacionais a recuar 1,8% em termos homólogos.
(Diário Económico)
Wednesday, December 5, 2012
Monday, December 3, 2012
Um bom conselho
Saturday, December 1, 2012
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