de uma varanda na praia,
enquanto o dia findava
como uma luz que se espraia
pela maré, pela duna
feita de areia e de lua
e que não se coaduna
com fala que não é sua.
Colheste o dia? Talvez.
Os anos por fim passaram.
E o Tirreno se fez
das palavras que sobraram.
Todos, um dia, acabamos
ReplyDeletepor nos fazermos das palavras
que sobraram...
Colhemos a vida? Quem sabe?
Vivemos como pudemos,
incertos do que não fizemos.
Muito obrigado pelas suas palavras, Helena.
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