Porque me lembrei agora de um Verão às avessas, de San Sebastián sob a chuva de Julho, das belíssimas fachadas cinzentas que nos ocultavam a noite, da chuva fria contra os nossos passos?
Não temos sede de realidade quando encontramos a memória. Não precisamos da memória quando nos abandonamos à noite.
Não sei porque falo disto agora.
Talvez porque anda tudo às avessas: memória e realidade!
ReplyDelete"Não sei porque falo disto agora."(...)
ReplyDeleteTambém não precisa saber tudo , até para nos facultar uma dizima de autoestima comparativa, agora o registo é como sempre poesia da memorável.