o pássaro, a folha de cajueiro, a linha do horizonte:
chegámos aonde não havia mais rotas
e nunca saberemos bem qual foi nosso destino.
Agora, perto do Samorim, recordo aqueles homens
que dançavam nus ao som das nossas músicas.
Aqui olham-nos de alto, acham-nos pobres,
entendem-nos melhor do que nós próprios.
Que o Rei nos favoreça
e saibamos um dia voltar a uma pátria
que nos estranha.
Poema lindo!
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