Voltei a ti:
sou-te profundamente indiferente, eu sei,
mil milhões é muita gente e esta terra está cheia.
Só alguns goeses pensam em nós, mas complicam tanto,
que só lhes podemos sussurrar: il n'y a pas d' amour heureux.
Voltei a ti. Alguma coisa em mim é-te fiel,
sem nenhuma razão para isso.
Tu és indiferente a nós como a lua e as estrelas,
mas moves-te freneticamente pela cobiça e pelo reconhecimento,
como todos.
Não és diferente de nós: apenas te alheias,
mesmo quando nos interpelas e nos falas sem parar.
Quando pensas, nunca estamos seguros de te entender...
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Vim até si pelos comentários que tece no blog de Seixas da Costa. E fiquei maravilhada com este texto. Lindo!
ReplyDeleteBem haja por mo dar a conhecer.
Muito obrigado, fico muito sensibilizado!
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