e saio para a rua de manhã.
Dão-me bom dia os guardas das casas vizinhas,
que lêem os jornais em hindi;
os motoristas dos táxis da noite,
que tomam banho na rua,
desenrolando (os sikhs) seus cabelos
até ao chão;
os empregados que passeiam os cães, atados em molhada;
e os outros brisk walkers da manhã
(a senhora com o guarda atrás a levar-lhe a mala),
e os macacos, que afastamos batendo com o pau no chão,
e as vacas, que sentem por nós a indiferença dos deuses,
e (quem sabe?) até os próprios deuses
(bonequinhos de Ganesha e Laxmi, junto à raiz da árvore da esquina...).
O mundo está todo aqui? O que é que muda?
Tudo o que é alheio se torna simples e familiar.
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