Sunday, June 24, 2012

Verão



Há uma certa maré nas coisas humanas
Espero pelo verão como por outra vida

(Ruy Belo, Da poesia que posso)

7 comments:

  1. Como um "vai", que se sabe, conterá sempre um "vem"...

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  2. É... Como me identifico com esse sentir.

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  3. Antes de ir trabalhar...
    Só para lhe dizer que me vejo aflita para comprovar que não sou um robô, ao jogo de letras e números que tenho que codificar, agora por exemplo as anteriores apresentaram-me a configuração de um estetoscópio que parecia um V e UM Y escolhi o Y e convenci... Mas passei por uma dúvida existencial e uma culpabilidade sei lá ... Por exemplo tive que ir buscar os óculos...

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  4. (eu) espero pelo inverno
    como por uma nova vida.

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  5. Caro Patrício
    O outono sempre foi a minha estação com as ruas atapetadas de folhas acastanhadas e uma suave brisa a soprar.
    E até o outono da minha vida foi pródigo no seu passar...

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  6. bem, eu diria o outono e o inverno, todo esse periodo que vai de outubro a fevereiro. Na verdade, o calor do verão assusta-me e não sei defender me bem dele.
    Quanto a cores e transformações na natureza não há de facto como as do outono, acastanhadas, douradas, acobreadas, as folhas caídas, les feuilles mortes, the falling leaves, etc.
    mas tambem têm muito que se lhe diga as cores da primavera, com o renascimento do verde, as flores selvagens e a vontade de sairmos da hibernação.
    Quanto ao outono da vida, pode de facto ser tão caracteristico e expressivo como o dos anos, produtivo/prodigo, finalmente com tempo para nós próprios, correspondendo as folhas caidas talvez às recordações do nosso passado sem as quais não seríamos nada.
    Claro, tambem é bom ler o expresso numa cadeira de praia no terraço com vista para o rio ou mar no verão. E deixar por ali o jornal e a toalha enquanto vamos almoçar.

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  7. Queria devolver este Verão e ter outra Primavera!

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