Martin Kettle no "Guardian" comenta assim a atitude de reserva céptica com que os trabalhistas britânicos encaram a provável vitória de Hollande em França: "desde 1791 que a esquerda britânica e a esquerda francesa andam muito separadas".
Nem para todos foi assim: Thomas Paine, Shelley, até Wordsworth, na sua juventude (depois arrependeu-se), vibraram com a Revolução Francesa.
A esquerda britânica, entre os escombros da Terceira Via e a alegria da City pela ruína geral e pelas especulações particulares, procura um sentido para existir. E se é certo que a amargura pode ser um bom terreno para a lucidez, não é menos certo que a ausência céptica de qualquer projecto pode abrir o terreno aos mais exacerbados extremismos e às mais perigosas ilusões.
Nem para todos foi assim: Thomas Paine, Shelley, até Wordsworth, na sua juventude (depois arrependeu-se), vibraram com a Revolução Francesa.
A esquerda britânica, entre os escombros da Terceira Via e a alegria da City pela ruína geral e pelas especulações particulares, procura um sentido para existir. E se é certo que a amargura pode ser um bom terreno para a lucidez, não é menos certo que a ausência céptica de qualquer projecto pode abrir o terreno aos mais exacerbados extremismos e às mais perigosas ilusões.
"E se é certo
ReplyDeleteque a amargura pode ser um bom terreno para a lucidez,
não é menos certo
que a ausência céptica de qualquer projecto
pode abrir o terreno
aos mais exacerbados extremismos e às mais perigosas ilusões." In Alcipe
Uau!... Que Insight.