Todos os poetas cantaram no exílio,
em tempos de indigência ou de massacre.
Nunca se calou essa meia dúzia.
"Só o parvo de um poeta ou um louco...".
Hoje temos saudades de Sião
e quanto nela passámos.
Chove na Feira do Livro e uma amiga diz-me:
"este já não é o nosso tempo".
Pois não. O passado é um país estrangeiro,
mas é esse para sempre o nosso país.
"Pois não. O passado é um país estrangeiro,
ReplyDeletemas é esse para sempre o nosso país".
Que belo e que trágico, simultaneamente!