quando todos se calam à nossa volta
e as coisas se acomodam no escuro, como se fosse o seu natural.
E nós, que deixámos toda a espantosa realidade do mundo
amassar-nos até aos ossos,
olhamos para a noite com a estranheza
de não podermos mais ser nós próprios.
Somos blocos de plasticina entregues a mãos infantis
e cruéis.
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