Claro que não renego nada do que fui e pensei (evoluí, o mundo mudou, só os burros não mudam, etc.) e que continuarei sempre, sempre do lado de Abril. Mas todo aquele mundo morreu: aquilo que eu pensava e escrevia na altura foi pensado e escrito por alguém que desapareceu também, ainda que fosse eu.
"O mundo em que vivi" de Stefan Zweig dá-nos o mesmo sentimento de estranheza: só que no meu caso nem é nostalgia - só da juventude... - é tão só estranheza.
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