Sunday, October 18, 2009

O passado é um país estrangeiro

Um trabalho que me comprometi a escrever leva-me a reler textos, reflexões e tomadas de posição durante 1974/1975.

Claro que não renego nada do que fui e pensei (evoluí, o mundo mudou, só os burros não mudam, etc.) e que continuarei sempre, sempre do lado de Abril.  Mas todo aquele mundo morreu: aquilo que eu pensava e escrevia na altura foi pensado e escrito por alguém que desapareceu também, ainda que fosse eu.

"O mundo em que vivi" de Stefan Zweig dá-nos o mesmo sentimento de estranheza:  só que no meu caso nem é nostalgia - só da juventude... -  é tão só estranheza.



 

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