É verdade que nunca saí de Ítaca:
sou um funcionário cansado, à beira da reforma,
que andou de país em país, sem nunca ter podido fugir
dos corredores e das intrigas dos pretendentes.
Napoleão (excusez du peu...)
em todas as suas campanhas, do Egipto a Waterloo,
fazia cada dia a mesma pergunta : Que dirá Paris?
Intitular-me Ulisses foi apenas uma liberdade,
diria mesmo uma licença,
que a distraída pátria me permitiu.
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