INSÓNIA
Nem sequer uma mão morta
vem bater à minha porta
(Alexandre O'Neill)
Gelo fino à minha porta,
uma noite sem dormir:
nem sequer uma mão morta
para as janelas abrir...
Porque dentro do meu quarto
a tempestade do sonho
são palavras que reparto
e que esqueço quando ponho
numa forma de poema
no forno pela manhã,
sem que sequer a mão trema
de fúria ou febre terçã.
Esqueci o que ia dizer.
Bom, o dia vai nascer.
Nem sequer uma mão morta
vem bater à minha porta
(Alexandre O'Neill)
Gelo fino à minha porta,
uma noite sem dormir:
nem sequer uma mão morta
para as janelas abrir...
Porque dentro do meu quarto
a tempestade do sonho
são palavras que reparto
e que esqueço quando ponho
numa forma de poema
no forno pela manhã,
sem que sequer a mão trema
de fúria ou febre terçã.
Esqueci o que ia dizer.
Bom, o dia vai nascer.
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