Nós vivemos da misericórdia dos mercados.
Não fazemos falta.
O capital regula-se a si próprio e as leis
são meras consequências lógicas dessa regulação,
tão sublime que alguns vêem nela o dedo de Deus.
Enganam-se.
Os mercados são simultaneamente o criador e a própria criação.
Nós é que não fazemos falta.
Não fazemos falta.
O capital regula-se a si próprio e as leis
são meras consequências lógicas dessa regulação,
tão sublime que alguns vêem nela o dedo de Deus.
Enganam-se.
Os mercados são simultaneamente o criador e a própria criação.
Nós é que não fazemos falta.
Caro Alcipe, que apocalíptico...!
ReplyDeleteSe isso fosse mesmo verdade, 'o mundo seria um lugar perigoso de se viver'. Ou é mesmo?!
Por outro lado como se pode exercer a caridade sem pobres, ostentar a riqueza sem miseráveis, Ser nossa senhora sem sofredores de crise de pânico ante o trovão gerador de alucinações visuais, Ser deus sem diabolizações, ser poeta sem palavra, ser mulher sem o diferenciador de género,...
ReplyDeleteOh Sr. Embaixador Poeta que seria ainda da libido dos abutres sem a eminência de cadáveres...
Oh se fazemos falta.
Somos a Sua [Deles]Luz da ribalta.
Além do mais estou de férias.
Caro Alcipe
ReplyDeleteFazemos imensa falta, para os mercados terem a quem fustigar...