Retomo o curso dos meus dias,
devagar afasto de mim as brumas do sonho
e faço frente a escura madrugada.
De que matérias são feitos, não os sonhos,
mas os desvãos e sobressaltos da vigília?
Recolho-me na insónia, falho o despertar,
tudo da noite o nevoeiro me cerca.
Um grito rompe o amanhecer como um relâmpago
ou uma farpa.