És tu soneto um realejo amigo
que me estende da aranha a teia fina
onde este pensamento que persigo
se desfaz só no verso, só na rima?
Serás então do verso falso amigo,
mecanismo voraz e tentador
a destruir no ovo o que consigo,
tornando o pensamento um só rumor?
Se palavras apenas nossos versos
e as ideias ficaram para trás,
que direi dos meus actos, tão diversos
de tudo o que de nós a vida faz?
És tu soneto aranha e sua teia,
um engano desfeito na areia...
É tão bonito...
ReplyDeletee as ideias ficaram para trás.
em certa medida, o soneto é prisão, espartilho, mas só lá entra o poeta que quer e a responsabilidade é dele se...
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