Fui de corrida comprar vestido novo se estiver frio não faz mal enrolo a pachemina o sapato sempre o mesmo é garantido as pérolas o velho anel de família e um sorriso atrevido no olhar
pronta para sair para viver para jantar
sim, é urgente, eu compreendo fica para a próxima eu sei, não não... não faz mal basta arrumar de novo tudo no lugar
tudo??? claro tudo! e o que faço ao sorriso atrevido do olhar???
À chegada estava janota, Tinha a conversa alinhavada. Ao teu olá como está? Responderia, atrevida, À sua espera... Mas já passara uma hora, A fatiota amarrotara E a maquilhagem desbotara. Possivelmente teve que fazer, Um empecilho inesperado. Mas duas horas depois, Nem ela já acreditava. Viu a sombra aproximar-se A correr. Sorriu. Mas os braços estendidos Não eram para si Eram para a mesa do lado. Há dias assim, Em que nós não sabemos Que não há encontro marcado...
Estes poemas que partem livremente de uma IDEIA não são legítimos? Eu acho a maior das graças. Para mim isso é que tem interesse num blogue, ou não é assim, Tim Tim?
Passando a quase redundância sempre assertiva a sua e consequentemente a legitimidade do autor.Além de que eu acho que há uma subjetividade intrinseca dificil de clarificar ou antes desvendar.
Não consigo entender como...mas a dificuldade deve ser minha.
Por mim gosto apenas de pegar na IDEIA e partir noutra qualquer direcção... Se usei indevidamente o "seu espaço" peço desculpa. Não era de toda minha intenção.
Eu acho importante o ponto de vista do autor ou seja extraordinariamente interessante a distância ou proximidade em que nos movemos da intenção que erigiu o poema. De qualquer forma é inegável a capacidade de sedução que o Sr. consegue imprimir num distico, mais ainda a intensidade e diversidade de ilações que nos permite. É MUITO BONITO
Engano sem remissão...
ReplyDeleteEncontro adiado
ReplyDeleteFui de corrida comprar
vestido novo
se estiver frio não faz mal
enrolo a pachemina
o sapato sempre o mesmo
é garantido
as pérolas
o velho anel de família
e um sorriso atrevido no olhar
pronta para sair
para viver
para jantar
sim, é urgente, eu compreendo
fica para a próxima
eu sei, não não... não faz mal
basta arrumar de novo tudo no lugar
tudo???
claro tudo!
e o que faço ao sorriso atrevido do olhar???
À chegada estava janota,
ReplyDeleteTinha a conversa alinhavada.
Ao teu olá como está?
Responderia, atrevida,
À sua espera...
Mas já passara uma hora,
A fatiota amarrotara
E a maquilhagem desbotara.
Possivelmente teve que fazer,
Um empecilho inesperado.
Mas duas horas depois,
Nem ela já acreditava.
Viu a sombra aproximar-se
A correr.
Sorriu.
Mas os braços estendidos
Não eram para si
Eram para a mesa do lado.
Há dias assim,
Em que nós não sabemos
Que não há encontro marcado...
Tim Tim esta ERA UMA VEZ não resiste a uma provocação poética sua. Muitíssimo bom. Agora falta a Helena.
ReplyDelete@Maria do Céu Barros: Não faltou!
ReplyDeleteBem de qualquer forma que fique bem claro que a protagonista era a Senhora do desencontro...
ReplyDeleteFaçam os vossos poemas (faites vos jeux...) mas não o misunderstanding do que eu escrevi, por favor.
ReplyDeletea) Alcipe
Não percebo muito bem o que se passa...
ReplyDeleteEstes poemas que partem livremente de uma IDEIA não são legítimos?
Eu acho a maior das graças.
Para mim isso é que tem interesse num blogue, ou não é assim, Tim Tim?
Estarei errada?
Sim, cada poema é livre de interpretar o mundo, mas não de fechar o sentido do meu poema. É só isso.
ReplyDeleteCordialmente
a) Alcipe
Passando a quase redundância sempre assertiva a sua e consequentemente a legitimidade do autor.Além de que eu acho que há uma subjetividade intrinseca dificil de clarificar ou antes desvendar.
ReplyDelete@Maria do Céu Barros: o jogo é esse, tem razão
ReplyDelete"Fechar o sentido do seu poema"???
ReplyDeleteNão consigo entender como...mas a dificuldade deve ser minha.
Por mim gosto apenas de pegar na IDEIA e partir noutra qualquer direcção...
Se usei indevidamente o "seu espaço" peço desculpa.
Não era de toda minha intenção.
@ERA UMA VEZ Pode utilizar este espaço à sua vontade. Dá-me sempre muito gosto.
ReplyDelete@Isabel Seixas: Sabe, é que não houve ninguém mesmo neste desencontro... Mas não tem a menor importância!
a) Alcipe
Eu acho importante o ponto de vista do autor ou seja extraordinariamente interessante a distância ou proximidade em que nos movemos da intenção que erigiu o poema.
ReplyDeleteDe qualquer forma é inegável a capacidade de sedução que o Sr. consegue imprimir num distico, mais ainda a intensidade e diversidade de ilações que nos permite.
É MUITO BONITO