Thursday, September 22, 2011

Memória de Julho


Porque me lembrei agora de um Verão às avessas, de San Sebastián sob a chuva de Julho, das belíssimas fachadas cinzentas que nos ocultavam a noite, da chuva fria contra os nossos passos?

Não temos sede de realidade quando encontramos a memória. Não precisamos da memória quando nos abandonamos à noite.

Não sei porque falo disto agora.

2 comments:

  1. Talvez porque anda tudo às avessas: memória e realidade!

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  2. "Não sei porque falo disto agora."(...)
    Também não precisa saber tudo , até para nos facultar uma dizima de autoestima comparativa, agora o registo é como sempre poesia da memorável.

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