Saturday, September 29, 2012

Poema de hoje

Com muito pouco de mim irei agora medir o tempo:
que coisas da terra podem ainda ser minhas,
serás tu capaz de mo dizer,
enquanto te escondes atras das tuas lagrimas
ou do sorriso que foste?

3 comments:

  1. Mentira a tentativa de fuga,
    nem o tempo
    nem essa verdade
    nem os decadentes da liberdade
    nem o esconderijo dos outros
    nos escondem de nós,
    apenas sucumbimos
    porque sempre fomos Sós...

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  2. Poderá ser, ainda nosso, tudo o que os nossos cinco sentidos conseguirem alcançar. O que as mãos puderem acariciar, os olhos souberem ver, as narinas puderem aspirar, o palato puder apreciar, enfim, tudo o que, corpo e alma, souberem sentir. Porque é de sentir que se trata. De modo diferente da pulsão dos vinte ou dos trinta, mas tão, tão rico ainda, na entrega, no abandono sem medo, na dádiva gostosa do que nos resta. Acredite, eu sou um bom exemplo, com uns anos mais em cima...E a doçura que se tem nos "enta" avançados, essa, está gravada em cada prega suave do nosso corpo!

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  3. Vos deux fidèles lectrices captent, à merveille, votre pensée, vos joies, vos colères et votre peine.
    Je vous lis et comprends si bien votre amertume,cher Tim Tim.
    Bien à vous

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