Se desta noite o nada nos sobrar,
que diremos da voz que em nós calou
e fez dos nossos gestos um esgar
que a vergonha não viu e não poupou?
Calemos desde já nossos poemas.
A verdade aparece devagar
e não liga a metáforas ou temas,
só nos resta a imagem mais vulgar.
Foi esta noite e o nada que nos fez.
Interrompo o poema desta vez.
que diremos da voz que em nós calou
e fez dos nossos gestos um esgar
que a vergonha não viu e não poupou?
Calemos desde já nossos poemas.
A verdade aparece devagar
e não liga a metáforas ou temas,
só nos resta a imagem mais vulgar.
Foi esta noite e o nada que nos fez.
Interrompo o poema desta vez.
Que bonito e "tamanho" o poema interrompido, Solene no respeito, no silêncio das passadas, acompanha o corpo ao repouso e a alma à memória...
ReplyDeleteA verdade aparece devagar
ReplyDeletee não liga a metáforas ou temas,
só resta a imagem mais vulgar.
Gosto, assim como do incompleto calou não reflexo nem esplicitamene transitivo
Bela poesia.
ReplyDeletetambem gosto do
ReplyDeleteInterrompo o poema desta vez.
Belo poema. Trespassa emoção.
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